terça-feira, 1 de junho de 2010

E agora?

19 Comments

Acho incrível como certos autores escrevem textos/crônicas que parecem terem sido escritos para mim.
Assim aconteceu com uma crônica da Martha Medeiros. Não conhecia muito do trabalho dela, até ganhar um livro seu (Doidas e Santas) em um sorteio da L&PM. Na crônica, ela fala sobre o filme "Um beijo roubado". Eu já assisti ao filme e não gostei, mas um trecho da Martha descreve exatamente o que está acontecendo comigo. Eis:
(...) A vida e a espera por um telefonema, a vida e seus blefes, e nosso cansaço, e nossos sonhos, e a rotina e as trivialidades, e tudo aquilo que parecerá sem graça se ninguém colocar um pouco de poesia no olhar. A vida e suas pessoas: belas, feias, fortes, fracas, normais. Todas atrás da chave: aquela que abrirá novas portas, velhas portas, a chave que nos fará ter o controle da situação - mas queremos mesmo ter o controle da situação? Não será responsabilidade demais? Deixar a chave nas mãos do destino é uma opção.

19 comentários:

Rebeca Amaral 1 de junho de 2010 às 16:07

também adoro me encontrar em letras...
admiro muito a Martha também.

beijos!

Coisas de Mayara 1 de junho de 2010 às 16:09

Unica cronica que eu li, foi as de narnia :D - ñ me orgulho disso. mas é que eu tenho preguiça . - Geralmente os livros são smp melhor q os filmes :D

Anônimo 1 de junho de 2010 às 17:00

A Martha é atual, e tão vivaz no que escreve. E ao mesmo tempo consegue falar de coisas tão "antigas", mas que nunca deixam de causar alguma sensação nos seres humanos. Eu admiro muito o trabalho dela. Tanto que a defino como uma das mulheres da minha vida kk". Isso que ela disse de deixar a chave nas mãos do destino é impressionante. As vezes a gente se preocupa em antecipar demais as coisas, quando o mais certo é deixar acontecer e viver o momento, sem medo de ser feliz. (Falei demais)


Meu beijo!

Jaciara Macedo 1 de junho de 2010 às 19:48

Gosto dela também. A maioria das pessoas acredita em destino porque tem medo de tomar as rédeas da própria vida. beijos.

Carina 1 de junho de 2010 às 19:58

eu também descobri a Martha Medeiros esses dias...quase tudo que ela escreve eu me identifico, agora fiquei com vontade de ler o livro :)

beijo!
;*

lolla linkin(: 1 de junho de 2010 às 22:40

oooi, obg por passar lá no meeu blog (:
estou seguindo se quiser retribuir ;
uma ótima quarta-feira, beijos *-*

Luci 1 de junho de 2010 às 23:08

Eu tbem tenho vários trechos que considero meus rs...apossei deles de tal forma ,como se fosse eu que houvesse escrito... pelo fato de se encaixarem exatamente em certos momento da minha vida.

A Martha é otima,adoro ela tbem..

B. 2 de junho de 2010 às 00:30

é tão bom quando descobrimos que alguém que nem nos conheçe, escreve tão bem sobre nós.

Paz.

Anônimo 2 de junho de 2010 às 16:27

Martha é maravilhosa.
agradeço a Deus por ter nos dado escritores tão maravilhosos.

deh. 2 de junho de 2010 às 21:23

aah.. eu adoro a Martha, sempre me encontro nas linhas e entrelinhas dela.

Seu blog tá LINDOOO Nath *-*

Bj ;*

Renatinha Araújo 3 de junho de 2010 às 01:09

É... Interessante isso, né?!
Eu sou assim com letras de músicas...
Ainda mais depois de eu ter começado a namorar... As letras de músicas passaram a fazer sentido... rs...
Beijão!

Rodolpho Padovani 4 de junho de 2010 às 00:28

Não conheço muito o trabalho dela, li alguns textos só, mas gostei. E sobre esse trecho, muita gente não quer tomar as rédeas da própria vida e deixa td ao acaso...

Tem selo pra ti no meu blog =)

Bjs...

5 de junho de 2010 às 14:38

Nathi, quer ver eu me encontrar são nas crônicas da "Tati Bernardi"... menina, acho que ela sou eu.
Cada texto que leio penso q eu que podia ter escrito.

Ah, e oseu post Toc-toc. Adorei. Me prendo a tantas coisas tbm. Adorei o cantinho.

Beijokas e boa semana.

Anônimo 5 de junho de 2010 às 15:17

As vezes leio alguma texto e me indentifico tanto que penso: putz, ele me conheçe!
hsaushauashsauha

Anônimo 6 de junho de 2010 às 00:07

tão mais fácil não ter a responsabilidade.

adoro esse filme.

Até.

ps.: fofo seu blog.

Laays 6 de junho de 2010 às 21:43

Textos da Martha Medeiros são incriveis!
Sempre tem algum pro momento em que estamos vivendo!

Otimo blog!
;*

Daniel Senos 7 de junho de 2010 às 01:54

É, realmente é responsabilidade demais...

Meire 7 de junho de 2010 às 12:28

Sim, a gente tem medo das consequências e da culpa.

Flávia Campos 7 de junho de 2010 às 15:34

Ah! A porta é o destino, você é a chave.
Talvez, se tudo fosse muito certinho, com padrões corretamente certos, não tivesse graça.
A espera faz bem, nos deixa ansiosos e curisos.
Se sentir-se um pouco assustada, repita mais sete vezes "Que seja doce, que seja doce, que seja doce...".

flores ;*